sexta-feira, 18 de maio de 2012

Fogos de artifício

     O físico dinamarquês Niels Bohr (1885 - 1962) propôs um modelo atômico para o átomo de hidrogênio que depois foi estendido para outros elementos. O seu modelo baseia-se no Sistema Solar, no qual os planetas giram ao redor do sol. Para Bohr, os elétrons giram em órbita ao redor do núcleo atômico agrupados em níveis energéticos. 
             Hoje sabemos que os elétrons giram ao redor do núcleo, mas não em orbita. Para ser considerado uma órbita, o movimento do elétron deveria ser sempre num mesmo plano, o que na prática não acontece. O movimento dos elétrons ao redor do núcleo é parecido ao de uma nuvem que envolve esse núcleo atômico.
            No estado fundamental de um átomo, os elétrons se encontram no nível energético mais baixo possível. Se os elétrons de um átomo recebem energia ou colidem com outros elétrons, eles saltam para níveis mais externos. Neste caso, dizemos que os elétrons entram em estado excitado. 
            Se os elétrons cedem energia, eles saltam para níveis mais internos e a energia liberada pelos elétrons sai em forma de luz!

             No caso dos fogos de artifício, inúmeras luzes coloridas:






              Os fogos de artifício são, basicamente, um dispositivo que fica envolvido em um cartucho de papel (em geral, em forma de cilindro). Na parte inferior do cartucho fica o propelente - a carga explosiva que leva os fogos para o alto. Na parte superior fica a bomba, com pequenos pacotinhos de sais responsáveis pelas diferentes cores e efeitos que surgem nas explosões. Há dois pavios, uma para o propelente, que queima mais rápido, e outro para a bomba, que é mais demorado para que exploda somente no céu.
           O propelente mais usado é a pólvora negra, uma mistura de nitrato de potássio (KNO3), enxofre e carvão. Esse tipo de pólvora foi descoberto pelos chineses há mais de 2000 anos e era usado para espantar maus espíritos através de seu barulho e brilho. Outro propelente comum é o altamente explosivo perclorato de potássio (KClO4), que é misturado com pólvora.
                A disposição dos pacotes de sais na bomba causa os diferentes desenhos que se formam na hora da explosão. Já para conseguir as cores variadas, as bombas são compostas por elementos químicos. 




Informações mais técnicas: 

quarta-feira, 9 de maio de 2012

domingo, 25 de março de 2012

John Dalton e o daltonismo

John Dalton é considerado o pai da Química teórica. Com apenas 12 anos de idade iniciou sua brilhante carreira lecionando em uma escola da da comunidade Quaker, da qual era membro.


Além de ter elaborado a teoria atômica, Dalton descobriu uma importante lei da física - a Lei das Pressões Parciais dos Gases. Uma curiosidade sobre a sua vida profissional: ele também atuou como meteorologista, tendo feito cerca de 200 mil anotações.


Dalton foi o primeiro cientista a descrever uma deficiência visual - da qual sofria - cujo portador não consegue distinguir algumas cores, entre elas o vermelho e o verde. O seu trabalho sobre essa deficiência foi tão importante que hoje ela é conhecida como daltonismo. 




O que você consegue ver?




Ficheiro:Testcol2.png 
Figura do teste de Ishihara, método utilizado para diagnosticar o daltonismo.  

Para um teste mais preciso, entre no site abaixo!

http://www.opticien-lentilles.com/daltonien_beta/novo_teste_daltonismo_portugues.php 


Modelos Atômicos

Ao 1º ano!!!


MODELO DE DALTON

Todo modelo não deve ser somente lógico, mas também consistente com a experiência. No século XVII, experiências demonstraram que o comportamento das substâncias era inconsistente com a idéia de matéria contínua e o modelo de Aristóteles desmoronou.
Em 1808, John Dalton, um professor inglês, propôs a idéia de que as propriedades da matéria podem ser explicadas em termos de comportamento de partículas finitas, unitárias. Dalton acreditou que o átomo seria a partícula elementar, a menor unidade de matéria.
Surgiu assim o modelo de Dalton: átomos vistos como esferas minúsculas, rígidas e indestrutíveis. Todos os átomos de um elemento são idênticos.

MODELO DE THOMSON

Em 1987, o físico inglês J.J. Thomson demonstrou que os raios catódicos poderiam ser interpretados como um feixe de partículas carregadas que foram chamadas de elétrons. A atribuição de carga negativa aos elétrons foi arbitrária.
Thomson concluiu que o elétron deveria ser um componente de toda matéria, pois observou que a relação q/m para os raios catódicos tinha o mesmo valor, qualquer que fosse o gás colocado na ampola de vidro.
Em 1989, Thomson apresentou o seu modelo atômico: uma esfera de carga positiva na qual os elétrons, de carga negativa, estão distribuídos mais ou menos uniformemente. A carga positiva está distribuída, homogeneamente, por toda a esfera.

Modelo nuclear (Rutherford)

Em 1911, Lord Rutherford e colaboradores (Geiger e Marsden) bombardearam uma lâmina metálica delgada com um feixe de partículas alfa atravessava a lâmina metálica sem sofrer desvio na sua trajetória (para cada 10.000 partículas alfa que atravessam sem desviar, uma era desviada).
Para explicar a experiência, Rutherford concluiu que o átomo não era uma bolinha maciça. Admitiu uma parte central positiva muito pequena mas de grande massa ("o núcleo") e uma parte envolvente negativa e relativamente enorme ("a eletrosfera ou coroa"). Se o átomo tivesse o tamanho do Estádio do Morumbi, o núcleo seria o tamanho de uma azeitona.
Surgiu assim o modelo nuclear do átomo.
O modelo de Rutherford é o modelo planetário do átomo, no qual os elétrons descrevem um movimento circular ao redor do núcleo, assim como os planetas se movem ao redor do sol.
Fonte: educar.sc.usp.br